Um programa eficiente de manutenção preventiva deve sempre incluir a análise periódica do fluido térmico. Se não houver queixa de queda de performance do sistema ou evidência de problemas, uma análise anual basta. Naturalmente, análises de emergência devem ser feitas ao se constatar desvios no desempenho do sistema ou na aparência do fluido.
É importante notar que os parâmetros considerados para analisar fluidos térmicos são diferentes daqueles considerados para óleos lubrificantes. Uma boa análise de fluido térmico deve incluir os seguintes parâmetros:
- Viscosidade
- Umidade
- Acidez
- Teor de Sólidos Insolúveis (indicativo de resíduos “pesados”).
“Pesados” são resíduos de alto ponto de ebulição - Ponto de Fulgor (indicativo de resíduos “leves”).
“Leves” são resíduos de baixo ponto de ebulição
Se a análise indicar desvios nos parâmetros acima, correções operacionais, na gestão da manutenção ou adaptações no equipamento, podem ser necessárias. A correção preventiva de problemas potenciais reduz custos por evitar problemas antes que se tornem sérios, bem como paradas de fábrica não programadas – algumas bastante longas.
Veja também nesta série o Boletim Informativo No. 1 – Análise de Fluidos Térmicos