É muito importante manter secos os sistemas de transferência de calor. Umidade até 360ppm é o limite da tolerância para a maioria dos fluidos, além de ser também uma medida de segurança.
- Para sistemas de transferência de calor, testes hidrostáticos não fazem muito sentido porque esses testes não realizados a frio e os sistemas são desenvolvidos para operar em altas temperaturas, normalmente, bem acima do ponto de ebulição da água (100°C). Tipicamente, os vazamentos em sistemas de transmissão de calor ocorrem quando o sistema está quente. Adicionalmente, é nesta condição que se processa o aperto geral dos elementos de fixação. Portanto, o teste hidrostático só se justifica para testar a resistência do equipamento à pressão. Para tal, melhor fazer o teste hidrostático com o próprio fluido.
- É comum ocorrer infiltração de água no sistema quando os tambores de fluido novo são guardados ao tempo porque, com o movimento de expansão e retração dos materiais, a água da chuva acaba se infiltrando pelo sistema de fechamento do tambor. Portanto, quando armazenados ao tempo, os tambores novos e lacrados devem ficar na horizontal e cobertos para evitar contaminação por água de chuva. Tambor com bujão enferrujado é suspeito!
- Para evitar problemas de oxidação e suas consequências indesejáveis, mantenha sempre o tanque de expansão fechado e protegido com uma leve camada de gás inerte (N2 é o mais comum).
Por último, mas não menos importante, evite possíveis contaminações dedicando uma bomba exclusivamente para adicionar fluido novo ao sistema.